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4 dicas para ensinar seus filhos a encarar emoções conflitantes

Muitas vezes aprendemos que é feio sentir raiva, inveja ou ciúmes. No entanto, antes de julgar o sentimento é importante trabalhar seu fundamento. Se a criança ou o adolescente se queixar e/ou demonstrar que está com raiva de alguma coisa, não o repreenda. Nossas emoções são o que são, independentemente de serem boas ou ruins.

A inveja de alguém, por exemplo, por ter alguma coisa ou ser algo é um indício de almejar determinado objeto ou situação, é uma forma de saber o quer e, por que não, de trabalhar para ter isso? Se o amigo tirou notas melhores ou tem um tênis de determinada marca, talvez essa seja uma excelente oportunidade de rever os hábitos de estudo para ter um melhor desempenho escolar ou de pensar sobre educação financeira e já refletir sobre hábitos de consumo: será que é realmente necessário ter aquele tênis?



1. Entre no universo da criança e aos poucos a traga para a sua realidade

Ensinar os próprios filhos a encarar emoções conflitantes pode ser um tremendo de um desafio, já que até mesmo nós, pais, muitas vezes não sabemos como lidar com as nossas emoções. Quando a criança reclamar de algo que parece muito banal para um adulto, não fique bravo ou fale que é fácil resolver essa situação.

Tente entender a dor de seu filho, se coloque no lugar dele e, aos poucos mostre alguns caminhos possíveis para lidar com determinada situação. Se possível, utilize analogias: o que o personagem preferido da criança faria em tal situação? Assim, você trará seu filho aos poucos para a sua realidade e a conversa não será utópica demais para a criança, ou seja, um problema que somente outras pessoas são capazes de resolver, menos ela.




2.Controle os sentimentos e não seja controlado por eles

Assim como começar a fazer atividade física é dolorido no início, lidar com as emoções também será. É importante sempre deixar bem claro para seu filho que ele pode contar com você, para demonstrar tanto sentimentos bons quanto ruins. Nesse sentido, quando seu filho consegue se expressar e mostra que está com problemas, é preciso auxiliá-lo a perceber de onde vem esse sentimento, o que o desencadeou? O que podemos, juntos, fazer a respeito?

É necessário mostrar que a criança, aos poucos e com muita paciência, pode controlar esse sentimento ao invés de ser controlada por ele. Mas é importante destacar a importância de trabalhar as emoções, já que o que não é trabalhado atrofia e pode inclusive se manifestar como dor física – as chamadas doenças psicossomáticas.



3.Incentive seu filho a praticar esporte

O esporte nos ensina uma série de coisas fundamentais para uma vida em equilíbrio: aprendemos a ter disciplina e traçar objetivos e metas para alcançar determinado resultado, aprendemos que ganhar é maravilhoso e que devemos reconhecer o lado forte de nossos oponentes, principalmente quando somos derrotados; assim, também entendemos o que é justiça. Além do mais, com a perda, aprendemos quais são nossos pontos fracos e fortes e como podemos melhorá-los.

Grandes empresários como Jorge Paulo Lemann e Abílio Diniz defendem que a prática de esportes deve ser regular e para todas as idades. O esporte nos ajuda a lidar com pressão, trabalhar em equipe e diminui a ansiedade, além, é claro, de ser saudável.



4.É errando que se aprende

O ensino tradicional nos diz que o erro é algo ruim, que devemos evitá-lo ao máximo. Quando erramos alguma questão na prova, nossa pontuação é diminuída; no entanto, é necessário destacar que é errando que se aprende. Ensine aos seus filhos que errar é humano e que o erro em muitas situações é mais importante do que o acerto. Com o erro, iremos refletir como melhorar e qual caminho seguir.

Mostre ao seu filho que o erro é uma forma de melhorar e uma ótima ferramenta para mensurar, medir o que está bom ou que precisa ser um pouco mais trabalhado para ficar melhor. Quem não mensura não melhora. Isso se aplica também às notas da escola. Não é preciso ficar ansioso para as provas: as notas servirão para mensurar o que precisa ser melhorado e mostrar o conhecimento que já foi incorporado. Não se esqueça de sempre elogiar os pontos fortes de seu filho – a cada conquista, dê parabéns!


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